Cláudio Levitan, escritor, artista gráfico e músico. Um artista múltiplo. Ele escreveu este livro a partir dos fascículos publicados no Jornal Patomacho, que circulou em 1971, em Porto Alegre. Quando o jornal foi fechado (por falta de leitores e anunciantes), Levitan guardou a Vaca transparente e resolveu completá-la. Resultou nesta publicação. Dânuta, um camponês medieval, e Tipístolo, filósofo da grécia antiga, são cavaleiros andantes que encontram uma verdade universal e precisam difundí-la. Porém, tal verdade é proibida pelos poderosos, e aí começam todos os problemas. A luta entre a descoberta e a revelação da descoberta oscila graficamente. A obra tem início em quadrinhos, passando para a prosa poética. A história que começou nos anos 1970, trata de temas ainda atuais no Brasil: manifestações, futebol, censura, poder e manipulação. A apresentação é de Luis Fernando Verisssimo.